No colo da boemia
Vejo clarear mais uma noite
Nos olhos da dama reflete o raiar de um novo dia
Na luz, que aos olhos se faz açoite
Vejo deste modo uma novo alegria
Pois alma completa
Não vê vida vazia
Obedesso involuntáriamente a placa que diz sorria
Tomo o café cura ressaca na padaria
Não sei se sou eu
Mas vejo muita poesia nesse tipo de dia
Talvez seja o gosto de mulher que eu ainda sentia
Ou a liberdade de um novo dia
Ou mais um dos meus excessos de euforia
Eu já deveria ter ouvido oque a Rita Lee tinha pra falar
Tudo melhorou no belo dia em que resolvi mudar
Com sorriso no rosto
Agora sinto o gosto
Coisa que outrora só sabia cantar
Sem empirismo eu só fazia dizer
Agora falo, menos faço mais é viver
Sigo o refrão que dizia
Segue em paz alma vadia
Levanto meu copo e saúdo a Boêmia
Que seja a vida um open-bar de alegria
E que as doses de tristeza não nos tirem a magia.
Tenha o dia do trabalho
E também a calmaria...
Termino o rabisco dessa poesia
Levo o guardanapo escrito ao bolso
Pago a caderneta do dia
E antes de ir embora agradeço o novo sopro de energia
E feliz eu me ponho a caminhar
Deixo a alma leve
Pois quem de alma leve caminha acaba um pouco por voar...
terça-feira, 13 de junho de 2017
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