sábado, 9 de novembro de 2013

Ecos de Tempo


















Sob a luz fúnebre de uma vela
ouço um som conhecido
um conforto,voz de amigo
ouço a ti pensando naquela
carrego marcas do que já foi vivido
do meu dia a dia
nessa hora me vem a nostalgia
um pingo caído
salino, carregado de magia
o tempo rasga a alma
mistura-se ao som
entra pelo ouvido
cancela a calma
enche de animo um velho espirito puído
enche um coração que já foi vazio
faz tremer este corpo viu
trinca a casca vazia
com um grito de "Levanta alma vadia"
me mostra sua dança
amanhã é novo dia
não deixa de ser criança
derruba essa carranca
que por si só já quase que caia
hora hora isso não combina com você
o grito levantar algo que a muito não via crescer
esse algo era eu, que por pouco
não me deixei morrer